Jovens fundaram cursinho e lançaram campanha focada no Enem.
'Adote um Aluno' incentiva custeamento de estudos de pessoas carentes.

O projeto do grupo consiste no financiamento voluntário do curso por parte de pessoas interessadas em ajudar na preparação para oEnem de um desconhecido. O auxílio é destinado exclusivamente a alunos ou ex-alunos da rede pública de ensino com renda familiar baixa ou muito baixa, que não têm condição de arcar com as despesas das aulas e do material de estudo.
“A gente queria ajudar o pessoal de baixa renda, de escola pública, para eles terem a mesma oportunidade que tivemos quando ingressamos na faculdade. Eu fui bolsista e queria que outras pessoas tivessem esse benefício. É como um retorno do investimento que fizeram em mim”, contou Zuculin, que, ao lado dos sócios, também oferece bolsas de estudos custeadas pelo próprio cursinho.
Adoções
Os estudantes escolhidos para receber o benefício foram selecionados a partir do preenchimento de um formulário na internet. Apesar dos esforços de divulgação nas redes sociais, apenas 9 alunos puderam ser “adotados” nesta primeira fase da campanha, que já teve as inscrições encerradas. “Infelizmente ainda não temos condição de adotar todos que se candidataram”, lamentou Zuculin.
Os estudantes escolhidos para receber o benefício foram selecionados a partir do preenchimento de um formulário na internet. Apesar dos esforços de divulgação nas redes sociais, apenas 9 alunos puderam ser “adotados” nesta primeira fase da campanha, que já teve as inscrições encerradas. “Infelizmente ainda não temos condição de adotar todos que se candidataram”, lamentou Zuculin.

Os adotantes, pessoas ou empresas, podiam optar por custear total ou parcialmente os estudos dos alunos. A colaboração mínima foi estipuda em R$ 50. Após a doação, os tutores definiam se queriam ser informados ou não sobre o desempenho e a evolução da aprendizagem dos pupilos. A comunicação é feita semanalmente por e-mail, mas o encontro entre ajudante e ajudado em visitas ao cursinho também é incentivado pelos idealizadores.
O número de adoções na primeira edição da campanha, apesar de pequeno, foi comemorado pela organização: “A procura foi um pouco menor do que esperávamos, mas a gente entende, já que foi um primeiro teste. Consideramos, então, que essa primeira experiência foi um sucesso, mas vamos tentar aprimorar mais pra frente”, afirmou Zuculin.De acordo com ele, uma segunda fase da campanha já é planejada para o primeiro semestre de 2016. A expectativa do cursinho é iniciar uma turma com 100 alunos, em um módulo extensivo, novamente focado no Enem. Pelo menos 30% destas vagas seriam reservadas para os alunos adotados.