Manifestantes encerraram ato na altura da Alameda dos Estados.
Organização estimou 1,5 mil pessoas na passeata; PM calcula 200.Com o fim do desfile oficial de 7 de Setembro em Brasília, representantes do Movimento Grito dos Excluídos marcharam do Museu da República em direção ao Congresso Nacional. O grupo se diz a favor da presidente Dilma Rousseff, mas contra o ajuste fiscal.
Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil manifestantes. A Polícia Militar estimou a presença de 200 pessoas pró-PT durante o protesto. Não houve conflito."Temos uma necessidade de democratização dos meios de comunicação e queremos debater a violência, principalmente contra a juventude. Apoiamos as medidas progressistas do governo, mas somos totalmente contra o ajuste fiscal", declarou o articulador, Fábio dos Santos.
Como o Congresso Nacional foi isolado com grades e um cordão policial, manifestantes ficaram impedidos de acessar o gramado. Pouco antes das 12h, os organizadores decidiram encerrar o protesto, na altura da Alameda dos Estados.
Enquanto isso, manifestantes contrários ao governo permaneciam na altura da Catedral Metropolitana. Eles chegaram a suspender a passeata por causa da baixa umidade, mas depois decidiram descer em direção ao Congresso.07/09/2015 12h18 - Atualizado em 07/09/2015 12h41
Grupo a favor de Dilma marcha em Brasília após desfile de 7 de Setembro
Manifestantes encerraram ato na altura da Alameda dos Estados.
Organização estimou 1,5 mil pessoas na passeata; PM calcula 200.
Com o fim do desfile oficial de 7 de Setembro em Brasília, representantes do Movimento Grito dos Excluídos marcharam do Museu da República em direção ao Congresso Nacional. O grupo se diz a favor da presidente Dilma Rousseff, mas contra o ajuste fiscal.
Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil manifestantes. A Polícia Militar estimou a presença de 200 pessoas pró-PT durante o protesto. Não houve conflito.
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"Temos uma necessidade de democratização dos meios de comunicação e queremos debater a violência, principalmente contra a juventude. Apoiamos as medidas progressistas do governo, mas somos totalmente contra o ajuste fiscal", declarou o articulador, Fábio dos Santos.
Como o Congresso Nacional foi isolado com grades e um cordão policial, manifestantes ficaram impedidos de acessar o gramado. Pouco antes das 12h, os organizadores decidiram encerrar o protesto, na altura da Alameda dos Estados.
Enquanto isso, manifestantes contrários ao governo permaneciam na altura da Catedral Metropolitana. Eles chegaram a suspender a passeata por causa da baixa umidade, mas depois decidiram descer em direção ao Congresso.
O grupo levou bonecos infláveis representando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – com roupa listrada, de presidiário – e a presidente Dilma Rousseff. As estruturas, de cerca de 15 metros de altura, estavam protegidas por grades. O vento forte fez com que ambas murchassem, e, por volta das 9h30, os organizadores tentavam consertá-las para enchê-las novamente.
Um grupo foi vaiado ao exibir faixas e cartazes de apoio à presidente Dilma Rousseff e ao PT no local. Em uma das bandeiras havia os escritos “+ direitos, + democracia”.O servidor aposentado Afonso Magalhães ajudava a segurar o “bandeirão” de apoio à presidente Dilma. Segundo ele, o grupo é formado por diversos movimentos sociais e não tem uma liderança específica. "Defendemos a democracia, as conquistas dos últimos 12 anos e a companheira Dilma."
A concentração do protesto contra Dilma começou às 8h, entre o Museu da República e a Catedral Metropolitana. O grupo portava faixas e cartazes. Carros de som levados pelos organizadores reproduziam palavras de ordem contra o governo.
Policiais militares fizeram barreiras para revistar manifestantes com mochilas. A PM havia vetado o uso de máscaras por manifestantes, bandeiras com hastes de madeira ou plástico, garrafas de vidro e objetos que podiam ser transformados em armas em caso de confusão.Manifestantes não puderam se aproximar do palanque oficial do desfile, onde estava a presidente Dilma Rousseff. Toda a área nas proximidades foi cercada com tapumes de alumínio, que depois de instalados viraram alvos de pichações e chutes. A área cercada, de aproximadamente dois quilômetros, terminava junto às arquibancadas, no trecho onde ocorreu o desfile oficial. Esse isolamento é adotado desde 2013. Todas as pessoas que assistiram ao desfile tiveram de passar por revista policial.
Apreensões
Um artefato explosivo, dois canos de PVC, hastes de bandeira, facas e tesouras foram apreendidos por policiais militares durante a revista. Além disso, pelo menos dois adultos e um adolescente foram encaminhados à 5° Delegacia de Polícia depois de serem flagrados com duas porções de droga na mochila.“As abordagens eram direcionadas a pessoas que estão com bolsas, mochilas, de bicicleta e ambulantes com caixa de isopor. Esses materiais apreendidos, em uma manifestação podem se tornar uma arma", disse o tenente Marcelo Languedey. "Essa bomba que encontramos faz mais barulho, mas se for estourada perto de uma pessoa, pode machucar."
Um artefato explosivo, dois canos de PVC, hastes de bandeira, facas e tesouras foram apreendidos por policiais militares durante a revista. Além disso, pelo menos dois adultos e um adolescente foram encaminhados à 5° Delegacia de Polícia depois de serem flagrados com duas porções de droga na mochila.“As abordagens eram direcionadas a pessoas que estão com bolsas, mochilas, de bicicleta e ambulantes com caixa de isopor. Esses materiais apreendidos, em uma manifestação podem se tornar uma arma", disse o tenente Marcelo Languedey. "Essa bomba que encontramos faz mais barulho, mas se for estourada perto de uma pessoa, pode machucar."
A Polícia Militar informou que dois policiais civis chegaram a ser detidos por invadir a área do desfile. Eles foram liberados depois por não terem cometido crime, informou o capitão Michello Bueno.
Outro protesto
Durante o desfile de 7 de Setembro, um grupo aproveitou a ocasião para colocar fogo em pneusna altura da Rodoviária do Plano Piloto, pedindo construção de moradias populares e auxílio-aluguel. O ato aconteceu a cerca de três quilômetros de distância do local do desfile.
Durante o desfile de 7 de Setembro, um grupo aproveitou a ocasião para colocar fogo em pneusna altura da Rodoviária do Plano Piloto, pedindo construção de moradias populares e auxílio-aluguel. O ato aconteceu a cerca de três quilômetros de distância do local do desfile.
Os manifestantes pertencem ao Movimento Resistência Popular e disseram não ter relação com o grupo que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, que se concentrava com faixas e cartazes no Museu da República e a Catedral Metropolitana. Eles querem um posicionamento do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
De lá, o grupo seguiu em direção ao Museu da República e prestou apoio aos manifestantes que diziam palavras de ordem contra o governo.
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